A arterite temporal (AT) é considerada emergência médica, pois se não for tratada pronta e corretamente pode causar cegueira permanente em até 20% dos pacientes.
O que é a arterite temporal?
Também chamada de arterite de células gigantes ou vasculite necrotizante é uma inflamação das artérias do sistema carotídeo, particularmente as artérias cranianas.
Qual a população mais suscetível?
A arterite temporal ocorre principalmente em idosos com mais de 70 anos e é um pouco mais comum nos indivíduos de pele branca e do sexo feminino.
Quais os sintomas da arterite temporal?
Em 70 a 90% dos pacientes o sintoma inicial é uma dor de cabeça latejante e continua na região temporal (parte lateral anterior do crânio ou “têmporas”).
Ocorre também diminuição, turvação e/ou perda fugaz da visão.
É comum esse quadro ser precedido de dor muscular e fraqueza na região dos ombros e membros superiores (polimialgia reumática). Febre baixa e inapetência também podem estar presentes.
Como é feito o diagnóstico?
Após a suspeita clinica deve-se palpar a artéria temporal (foto) que pode estar mais grossa, dolorosa e com a pulsação ausente ou diminuída. Às vezes a dor piora com movimentação da mandíbula. O exame que define do diagnóstico é a biópsia da artéria temporal que deve ser feita por um cirurgião vascular nas primeiras 48horas e analisada por um patologista.
O exame de hemossedimentação (VHS) é muito elevado (>100) e reforça o diagnóstico.
Qual o tratamento?
Para prevenir a cegueira o tratamento com corticosteroides deve ser iniciado assim que houver a suspeita clinica e em doses efetivas. Se não for possível realizar a biópsia prontamente o tratamento não deve ser adiado, mas a biópsia da artéria é o padrão ouro para confirmar o diagnóstico e determinar o tempo de tratamento.
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